segunda-feira, 15 de agosto de 2011


“E ali ele estava, jogado enquanto o tempo passava, o tempo não sorria mas também não chorava, nuvens cinzas eram só o que ele encontrava, o mundo andava, não parava, e seus amores, bem, seu amor, ele não tinha vontade de ir atrás, logo mais seria apenas um amor que mais uma vez viajava, viajaria para longe dele, e ele o perderia. Não queria se levantar, tudo parecia girar ao seu redor naquela cama, não conseguiria correr atrás do seu amor, não conseguiria, sua decisão, enfim tomaria, era a de que esperaria, esperaria seu amor voltar e se reconciliar, pois seu orgulho mais uma vez falava alto demais. Sabia que se arrependeria. Mas ele era assim, burro demais pra ver quem o ama só o quer ver longe daquela cama, vivendo. “Vamos viver” ele ouvia. Eram as palavras que seu amor sempre lhe dizia. E o garoto continuou ali deitado. Vendo o tempo passar, vendo o tempo não sorrir, cinza eram as nuvens que ele via…”


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